As redes sociais são uma ferramenta indispensável na comunicação política em período de campanha eleitoral. Este artigo pretende contribuir para o debate teórico sobre se as campanhas online contribuem para uma mudança de paradigma comunicacional entre candidatos e eleitores ou, ao invés, reproduzem os estilos e formatos preconizados pelos mass media. O estudo parte da análise de conteúdo das páginas de Facebook de partidos políticos e movimentos independentes relativas às eleições autárquicas de setembro de 2013. Após a análise descritiva é apresentado um modelo explicativo exploratório sobre as variações na interatividade entre páginas.